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Fios subterrâneos em Goiânia

Por iniciativa do presidente da Assembleia, deputado Bruno Peixoto, as cidades goianas podem ter cabeamento elétrico subterrâneo a partir de 2024. A proposta foi aprovada em 1ª votação nesta tarde.

O presidente da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego), Bruno Peixoto (UB), apresentou uma emenda ao projeto de lei da Governadoria, de nº1543/23, o qual garante à capital e às cidades goianas a modernização de seu sistema de distribuição de energia elétrica. A iniciativa, aprovada em primeira fase de discussão e votação na tarde desta quarta-feira, 16, prevê que, a partir de 2024, a Equatorial, empresa fornecedora de energia, implante todos os fios condutores de eletricidade — atualmente expostos em postes espalhados pelas ruas de Goiânia — em modelo subterrâneo.“O cabeamento subterrâneo elimina riscos associados aos cabos aéreos, como quedas de postes, curto-circuitos causados por questões climáticas, eletrocussão acidental, acidentes com animais, entre outros”, argumenta Peixoto. Isso, segundo ele, contribuirá diretamente para a segurança dos cidadãos, reduzindo acidentes relacionados à infraestrutura. Conforme mostrado pela imprensa local, mais de 200 empresas de telecomunicações disputam, com a Equatorial, os cerca de 170 mil postes espalhados pela cidade. Pensando nisso, o presidente da Alego também chama atenção para o aumento da eficiência na prestação do serviço. Ele acredita que, ao reduzir a exposição dos fios, haverá um menor índice de interrupções no fornecimento de energia. “Isso, por sua vez, aumenta a eficiência do sistema elétrico, diminui os custos de manutenção e melhora a qualidade do serviço prestado”, pontua. Mas não só. Na lista dos benefícios que a fiação subterrânea trará à cidade, Bruno também destaca ganhos significativos ao meio ambiente, além da valorização estética dos espaços públicos. “A adesão desse modelo reduzirá os impactos causados pelos cabos, como a poluição visual e o risco de incêndios, além de minimizar a necessidade de podas de árvores. A instalação subterrânea do cabeamento também melhora a estética, contribuindo para o embelezamento das paisagens, especialmente em áreas de relevância histórica e turística”. Segundo a proposta, a prestadora do serviço ficará responsável pela implementação do novo modelo de cabeamento. Ademais, o presidente frisa que deverão ser priorizados locais com grande densidade populacional, tráfego de pessoas e de interesse histórico. “É uma emenda  para beneficiar todas as cidades goianas”, defendeu o presidente. A empresa também deverá garantir que todos os novos projetos sejam executados com base no novo modelo, além de buscar parcerias público-privadas para garantir a implementação eficaz do sistema. O texto assinado por Bruno Peixoto exige da concessionária a implantação do modelo em, no máximo, 15 anos, com início previsto já em 2024.

Fonte:  Agência Assembleia de Notícias

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